Galeria do Rock

Se você ainda não conhece a Galeria do Rock, ou faz tempo que não anda por lá, ou imagina que vai encontrar apenas lojas de discos e metaleiros, está redondamente enganado. Hoje, o Centro Comercial Grandes Galerias mais conhecido como Galeria do Rock, pode ser considerado o templo do street style brasileiro. Diariamente passam pela Galeria (como é chamada pelos mais íntimos) não só a turma do heavy metal, mas também: hip-hopers, grafiteiros, djs, skatistas, punks, emos, indie kids, góticos e lolitas.

A Galeria mudou bastante nesses últimos anos. Atualmente tem seguranças em todos os andares, as escadas rolantes e os elevadores estão  funcionando e, de quebra, foram colocados alguns bancos e plantas. Mas eu gostaria de falar sobre as novas lojas, pois elas sim são um caso a parte.

Muitas lojas de discos foram substituídas por street style, e essas estão cada vez mais caprichadas, tanto em decoração quanto em conceito. Você pode encotrar, por exemplo, lojas voltadas para a galera sneakerhead (que curte graffiti, coleciona modelos de tênis exclusivos e gosta de toy art). Algumas marcas como Nike e All Star estão investindo na comunicação visual dessas lojas, isso demonstra que conhecem o poder da Galeria no lançamento de tendências. É isso mesmo,  muito do que vemos no circuito Jardins/Itaim /Vila Olímpia, apareceu primeiro na Galeria do Rock. 

Outras curiosidades sobre o prédio:

. inaugurado em 1963, foi projetado pelo arquiteto Alfredo Mathias que também foi responsável pelo projeto do Shopping Iguatemi;

. foi tombado pelo Conselho Municipal do Patrimonio Histórico – CONPRESP;

. no início da década de 70, as lojas da Galeria eram ocupadas principalmente por alfaiates e camiseiros.

Fonte: algumas informações deste post foram retiradas do site da Prefeitura de São Paulo.